Repórter de afiliada da Record recebe denúncia do Ministério Público; entenda
O repórter Emerson Machado Lima, da TV Correio, afiliada da Record na Paraíba, é alvo de uma denúncia da Justiça Federal por uma suposta prática de racismo. Já o Ministério Público solicita a prisão do profissional junto com o pagamento de uma multa e a reparação de danos causados à coletividade.
A situação que desencadeou essa denúncia aconteceu quando Emerson foi noticiar um caso de homicídio de uma praticante de candomblé em 2021. Segundo as entidades, o apresentador utilizou de discurso de ódio contra a religião e que essa fala fez com que outros seguidores da religião de matriz africana sofressem com ameaças O MP diz que o preconceito ficou evidente. MP destaca que a situação se agravou, pois as falas foram reproduzidas no Youtube, o que ampliou o alcance. E a partir de janeiro a injúria racial tem o mesmo peso do racismo, ou seja, é um crime que não tem mais fiança.
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O vídeo em que ele usa os termos interpretados como ofensivos está em matéria do site parlamento pb. E nele dá para entender que Emerson usa palavras como esse negócio e essa tribo de forma pejorativa. Porém está disponível apenas 45 segundos e não é possível identificar o contexto integral e se ele falou mais contundente posteriormente.
Defesa de repórter diz que houve mal-entendido
Em resposta, o advogado de Lima disse para o Splash UOL que não compactua com essa conduta e o problema se trata de um mal-entendido. Além disso, alegam que o jornalista não teve a intenção e sequer praticou o crime no qual ele é alvo de investigação. Ainda segundo a defesa de Emerson, a tipificação do crime como racismo não está certa.
A emissora não se manifestou no site oficial e nem em suas redes sociais. E a última postagem do profissional no Instagram é de 2020.