Em janeiro deste ano, a repórter Bruna Drews afirmou ter sido vítima de assédio sexual praticado por José Luiz Datena, apresentador do Brasil Urgente, na Band.
Dez meses depois, em 18 de outubro, Bruna voltou atrás e registrou em um cartório de São Bernardo do Campo (SP) um texto onde diz que os fatos declarados no início do ano não condiziam com a realidade.
Após a repercussão de seu recuo, Bruna foi ao Instagram e disse que nunca mentiu. “Fui induzida e mal orientada a assinar um documento que não condiz com a realidade. A verdade é que meu processo de assédio sexual contra o apresentador inexplicavelmente foi arquivado”
“Não houve investigação policial, meu depoimento não foi colhido e nenhuma testemunha foi ouvida. A justiça não me permitiu brigar pelos meus direitos. A situação se inverteu e acabei processada por calúnia e difamação, mas não tinha condições psicológicas e financeiras para encarar mais esta briga. Fui induzida a fazer um acordo. No entanto, não estava totalmente consciente das consequências cíveis e criminais de declarar fatos que não aconteceram”, declarou a jornalista.
E Bruna continua: “Mais uma vez eu digo: eu não menti. Mulheres que passaram por isso sabem como é difícil encarar essa briga e vencê-la. Por último, quero deixar claro que não recebi nenhuma compensação financeira para cometer o ato errôneo de assinar a tal carta. Sigo com a minha moral e integridade intactas. Minha consciência está tranquila”, garantiu.