O programa Mulheres é o mais tradicional programa feminino da TV. A atração, está perto de completar 43 anos na TV Gazeta, entrou numa nova fase, agora com duas apresentadoras: Regiane Tápias e Pamela Domingues.
Com a programação locada para a Igreja Universal, antecipada em primeira mão pelo Aqui tem Fofoca, o canal fez uma aposta na dupla para elevar os índices do programa. O resultado foi pior do que esperava. A atração chegou a registrar 0 ponto por alguns minutos, tendo com média 0,2. Ou seja, uma clara rejeição ao programa.
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Semana passada tinha escrito que o programa tinha entrado no eixo, vou retirar o que eu disse, a nova direção ainda precisa certar o tom do programa. No principal quadro diário do programa a “Hora da Fofoca”, por exemplo, conta com cinco pessoas. Um exagero. Semana passada, tiraram o Tutu do estúdio, voltaram com ele, tira casaco, põe casado.
Que tal dividir o programa em ”dois”?
Quando a dupla Ione Borges e Claudete Troiano era as apresentadoras, cada uma tinha o seu espaço delimitado. Era um jogo bom, uma passava a bola para a outra. Sem exageros, não tinha o ego de querer aparecer maior do que a outra.
A escolha de uma dupla de apresentadoras cabe dentro de um programa com longa duração de três horas e meia, se souber dividir. A carismática Regiane Tápias mereceu a promoção após anos de casa. a oportunidade. Porém, pelas redes sociais, é notória a rejeição ao nome de Pâmela Domingues à frente do “Mulheres”.
Pâmela não está sendo atacada ou perseguida por ser a filha da superintendente da programação, Marinês Rodrigues, mas sim por suas limitações no vídeo nesses longos anos de casa (desde que ela começou lá no BestShop TV). A insistência em transformar a “Pâmela” como apresentadora foi acompanhada ao longo de mais de quase duas décadas.
Desde 2017, o “Mulheres” perdeu fôlego nos índices de audiência, desde a saída de Catia Fonseca, em 2017. Parte do público do feminino migrou para a TV Aparecida, que na faixa horária exibe o ”Santa Receita”. A Rede Vida ganhou audiência com o programa do Dalcides Biscalquin. A nova direção teria que refazer um “Mulheres” do zero para tentar reverter o quadro. Antes que seja tarde demais.