Depois de escrever Malhação: Intensa como a Vida, em 2013, Rosane Svartman disse à sua então supervisora de texto Ana Maria Moretzsohn que jamais escreveria mais uma novela. Só que isso já era tarde demais e Moretzsohn previu que a mosca mordeu a roteirista.
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Ana Maria estava certa e, nove anos depois, ela assinaria sua primeira novela solo: Vai na Fé. Prevista para seguir no ar até 11 de agosto, a trama das sete segue como sucesso de público e crítica.
Rosane já entregou todos os capítulos e na próxima quarta-feira entra no Globoplay sua primeira série, Vicky e a Musa. Na terça-feira, ela lança no Rio o livro “A telenovela e o futuro da televisão brasileira” (Editora Cobogó), sua tese de doutorado.
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Rosane Svartman revela que está fazendo o que
“Vicky e a musa”, que tem duas versões, veio de uma ideia que surgiu dentro do doutorado, de pensar como que esse conteúdo desliza entre várias telas. Acho que outras coisas que ando fazendo, de histórias a personagens, vêm das reflexões da academia. Tudo me ajuda a escrever”, afirma Rosane, que elogia o fato de sua primeira série chegue no mesmo momento em que Vai na Fé está no ar.
Antes de Vai na Fé, Rosane já teve passagem por duas vezes na faixa das 19h, mas em parceria com Paulo Halm. Juntos, os dois assinaram Totalmente Demais e Bom Sucesso, dois grandes sucessos de público e crítica. Em Bom Sucesso, a novelista trabalhou pela primeira vez com Sheron Menezzes, convidando a atriz para ser a protagonista da atual produção das sete.
Atualmente uma das principais autoras do país, Svartman não pensa em escrever no momento uma novela das 21h. Nas últimas semanas, Vai na Fé marcou 33 pontos no Rio de Janeiro e chegou a picos de 30 pontos na Grande São Paulo.
“Uma novela das sete tem um pouco de tudo: humor, drama, emoção. No livro, falo que o horário das 21h é o dos grandes temas. Há uma expectativa disso. Mas estou fazendo o que gosto. Entendo que, para o restante do planeta, seria uma ascensão, mas estou feliz”, conta Rosane.
Com informações do jornal O Globo