Dispensado do Vai Que Cola no começo deste mês, André Gabeh agradeceu seus antigos colegas pela carta falando sobre os bastidores da atração. O documento denunciava a violência psicológica no humorístico. “Quem ler o que eles escreveram vai saber que eu não exagerei quando falei sobre a injustiça que sofri”, revelou o ex-BBB.
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O roteirista fez um longo desabafo no seu Facebook depois do caso vir à tona. Sua demissão, inclusive, foi a causa para profissionais revelarem a situação de abusos.
“Fingir que nada está acontecendo seria desrespeitoso com pessoas queridas que foram expostas em uma ação que me favorecia”, iniciou ele.
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“Primeiro de tudo: Eu nunca escrevi nada político ou militante em nenhum texto meu do Vai que Cola. Mesmo se eu surtasse e escrevesse algo desse tipo, os meus supervisores tirariam do texto. E, como somos orientandos a não falar nada nesse sentido, aí sim eu teria uma demissão justa. Mas repito: nunca escrevi uma linha política ou militante para o programa supra citado.”
“Me sinto até honrado por acharem que me demitiram por eu tentar levar reflexão aos textos do programa, mas não tinha esse poder e só queria fazer meu trabalho da melhor maneira possível”, acrescentou.
“Nesse momento, eu não vou me estender sobre algumas coisas, porque ainda não estou preparado para isso. Não quero que nada do que eu falar tenha auras vitimistas ou revanchistas. Na internet a gente fala ‘A’, e o disposto ao ódio entende ‘urubu’. Não estou pronto”, revelou.
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“Agora, preciso falar uma coisa: obrigado aos roteiristas que se posicionaram diante da injustiça que fizeram comigo. Se posicionaram por empatia, humanidade, generosidade e também por respeitarem, por se saberem valorosos, importantes e relevantes. Se posicionaram em uma carta aberta, lúcida, profissional e objetiva. Falaram por mim, falaram por eles e falaram por vários outros roteiristas”.
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“Nesse exato momento os roteiristas do mundo estão lutando por direitos, por respeito, por valorização e reconhecimento. Aqui, no Brasil, nós também temos pessoas lutando pelos direitos da classe. E eu sou amigo desses profissionais. Honrado amigo deles”, emendou.
O roteirista dispensado do Vai Que Cola gostou do apoio da ABRA (Associação Brasileira de Autores Roteiristas). “O que aconteceu comigo não pode acontecer com profissional nenhum, com pessoa nenhuma. Mas, dessa vez, eu tive a voz de mestres me defendendo e se defendendo. Estamos falando dos roteiristas que produzem material para o — atualmente— maior programa de humor do Brasil. Pessoas premiadas, respeitadas, talentosas e muito competentes.”
André Gabeh ponderou que já sabia antes da carta, só que jamais pensou que ela se revelaria pública. “Pensei até que ela nem seria entregue, porque era algo tão arriscado que eu entenderia se meus amigos não quisessem entregá-la”.
“Emprego está difícil, e a gente sabe que sempre há lâminas afiadas para cortar cabeças que se colocam acima da manada. Eu mesmo nada poderia fazer para que ela viesse a público, porque jamais exporia meus amigos. Eu preciso reverenciar essas pessoas, honrar essas pessoas”, afirmou.
Por fim, com informações do Notícias da TV.