Famosa por ser a primeira protagonista negra da Globo, Taís Araújo aceitou o convite de fazer Ritmo de Natal pelo fato de não ser mais uma heroína. Aos 45 anos, ela afirmou que sentir estar passando o bastão para Clara Moneke, que, após o sucesso como Kate em Vai na Fé, vive a mocinha da produção no primeiro longa-metragem do Núcleo de Filmes da Globo. Na produção, que estreou no Globoplay na última quinta-feira (30), ela duela contra a atriz negra sensação do momento.
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Taís Araújo fala sobre filme que estreou no Globoplay na última quinta-feira (30)
Tais Araújo e Clara Moneke na coletiva de Ritmo de Natal
Rafaela Cassiano Globo
“Esse filme é um passo, e isso tem muito valor. Foi daí que eu falei: ‘ Realmente, eu tenho que estar nesse filme’. Eu acho muito simbólico porque durante muito tempo eu era a protagonista de tudo. É muito lindo eu não ser a protagonista, eu estar no filme, e a protagonista ser outra menina negra, retinta, de outra geração, de 20 e poucos anos. Fiquei emocionada recebendo o convite dessa forma”, afirmou a atriz ao Notícias da TV.
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“Fico impressionada com a maneira como ela fala, a segurança dela… Eu não tenho nem 10% da segurança da Clara. Se eu começo a falar aqui, eu começo a chorar”, acrescentou ela.
Allan Fiterman é quem teve a ideia de juntar as duas atrizes no filme, pelo fato de ter ficado encantado com a interpretação de Clara em Vai na Fé. Porém, ele necessitava de um rosto mais conhecido para ser a rival da produção – que também irá ao ar na televisão aberta no dia 18, como um especial de final de ano.
Na trama, Taís vive Inês, uma pianista clássica que se oporá ao namoro de seu filho, o violinista Dante (Isacque Lopes) com a funkeira Mileny (Clara).
