Téo José, um dos maiores narradores esportivos do SBT, ajudou a Globo no momento em que ela mais precisava, em 2016. Bastidores que poucos tiveram o conhecimento.
A Globo precisava registrar o domínio da série ”Nada Será como Antes” após o nome ”O País do Futuro” não combinava em nada com o enredo. O canal foi pedir a solicitação da marca e adivinha quem era o dono do nome ”Nada Será como Antes”. Téo José, narrador que na época era contratado do Grupo Bandeirantes e tinha registrado para um projeto no Band Sports.
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O bom relacionamento que a Band e a Globo sempre tiveram, o jurídico da emissora dos Marinhos entrou em contato para ”comprar” o nome. A Band que não tinha nada a ver com o imbróglio, tirou o seu time de campo e pediu para a direção da Globo resolver a questão com o Téo José, dono da marca.
Téo José cedeu os direitos do nome para a Globo e não recebeu nenhum centavo. O canal queria pagar, sua gentileza falou mais alto.
Aliás, série foi acusada de plágio
Em resumo, o elenco da peça Caros ouvintes apontou semelhanças entre a produção escrita por Jorge Furtado, Guel Arraes e João Falcão e o enredo do espetáculo, e chegou a acusar a série de plágio.
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Entretanto, o diretor da peça, negou qualquer intenção de processar a emissora em entrevista. “Acho que João Falcão tem uma capacidade criativa incrível, não há motivo para haver plágio. Foi um comentário de um integrante que leu a sinopse e achou as histórias parecidas. Se há coincidências é porque se tratam de fatos históricos”, explicou o diretor Otávio Martins.