Terra e Paixão: Famosa atriz retorna às novelas e promete

Fora da telinha desde 2020,quando terminou “Éramos Seis”, Susana Vieira se prepara para retornar ao ar . A atriz participará de Terra e Paixão, próxima novela das nove criada e escrita por Walcyr Carrasco com direção artística de Luiz Henrique Rios. Segundo informações de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a atriz está entusiasmada com a personagem. Ela já trabalhou com Carrasco em “A Padroeira” e “Amor à Vida”.

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Em suma, Vieira interpretará Cândida, a dona de um bar na fictícia cidade de Nova Primavera. Ela adora Caio (Cauã Reymond) porque ela era ligada à verdadeira mãe do rapaz. Além disso ela guarda dois grandes segredos: o passado da vilã Irene (Glória Pires) e um fato não revelado sobre a matriarca de Caio.

“Cândida é bem diferente de tudo que já fiz até hoje. Ela nasceu e cresceu na cidade de Nova Primavera e se dá ou se já deu com todos, inclusive com quem já morreu”, afirmou Susana.

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Ao mesmo tempo, Cândida é áspera e generosa. Aos 80 anos, a atriz revela que na vida real é mais jovem do que a figura da ficção. ” É uma aventura eu pegar a Cândida, uma mulher mais velha do que eu. Ela é profunda, bonita e dramática. Eu adoro fazer os outros rirem, mas também gosto muito de um papel bonito. É muito interessante porque a relação dela é de dona de casa, de mãe, ela é quase que mãe do Caio (Cauã Reymond). Era amiga da mãe dele, cuida como se ele fosse um filho, um neto. Ele vai se aconselhar sempre. Ela vai soltando aos poucos os segredos para os personagens”, relata.

Mesmo fazendo novelas há cinco décadas, Susana promete surpreender o público. “Não costumo me inspirar em ninguém. Pode ser até um defeito, uma defesa, mas depois que eu sou vestida, maquiada, que eu estudo o texto e o diretor me dirige, o personagem sai. Eu tenho a impressão que isso tudo é que me ajuda e me faz criar o personagem. Vou criar minha própria Cândida, como sempre fiz. Eu tenho 50 anos de carreira na TV Globo fazendo trabalhos ininterruptos. Eu acho que toda novela, cada personagem, é sempre uma coisa nova, mesmo com os autores que já conheço e em papéis que já fiz, como mulher rica, mãe, por exemplo… Já fiz várias. Cada mãe é uma mãe, apesar de no fundo as emoções e as angústias serem as mesmas”, conta ela