Os ex-apresentador do BBB Tiago Leifert revelou que sofreu pressão para arruinar ainda mais a reputação dos eliminados nos discursos. Principalmente daqueles que saíram com altas rejeições.
“Tinha muita pressão de Twitter, sites e mídia especializada para que eu pegasse uma pessoa com 99% de rejeição e massacrasse ela no discurso e na entrevista pós programa. Eu nunca vou fazer isso. Nunca na minha vida, jamais”, disse Leifert no Altas Horas.
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Ele contou que pensava em não atrapalhar o andamento do programa. “Muitas vezes, me sacrifiquei e pulei na granada. Sobrou para mim. Eu era cancelado imediatamente após o programa. Preferi assim, porque minha função era manter o programa vivo até abril, maio”, disse Leifert no Altas Horas.
A situação mais difícil aconteceu no dia em que Karol Conka recebeu 99,17% dos votos para sair do programa. Mesmo assim, Tiago preferiu manter a compostura. “Eu falava: ‘Olha, eu vou te contar o fim do filme, vai ficar tudo bem. Vai demorar um pouco, vai ficar tudo bem’. E daqui um ano vão falar: ‘Saudades, Mamacita… Esse elenco de planta… … Saudades, Karol’. Mas, um ano antes, queriam matar a Karol'”.
Tiago Leifert disse que poucas pessoas têm acesso a votação
Ele também revelou que são poucas pessoas que sabem como está o andamento da votação. “No domingo à noite quando abre a votação, eu não sei [de nada]. Acho que o Bial tinha acesso. O Tadeu tem. Pouquíssimas pessoas têm acesso a essa senha.”
Já Bial revelou que sempre tinha preferência por manter um discurso respeitoso e manter o suspense para o público.
“Uma das grandes motivações das pessoas para assistirem ao Big Brother é poder odiar sem culpa. Eles elegem aqueles a quem odiar, e odeiam, e defenestram… E o nosso papel como apresentador é absolver. Porque, na pior das hipóteses, oram crimes de opinião. Crime de opinião não é crime, só em Cuba , na Coreia do Norte, China, lugares assim. Nesse sentido, a gente está ali para abrir a vida: Acabou, foi só um jogo, aqui fora não tem ninguém que é só vilão ou só mocinho”, disse