Um dos melhores autores de comédia da teledramaturgia brasileira, Carlos Lombardi enviou uma sinopse para avaliação na Globo para o horário das 19h. O novelista participou recentemente de oficinas de formação de autores na emissora, que busca fortalecer a faixa, que vem sofrendo com a baixa audiência nos últimos anos. Na ocasião, o autor analisou tramas como Uga Uga e Quatro por Quatro.
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A participação de Lombardi no projeto foi uma um sucesso, fazendo com que a emissora lhe convidasse novamente para falar sobre Kubanacan, trama estrelada por Marcos Paquim que fez historia quando exibida em 2004. Rosane Svartman, que deverá escrever a próxima novela das sete, também participou do projeto promovido pela Globo, que busca encontrar novos autores para a faixa. Ricardo Linhares, Patrícia Moretzsohn, Duca Rachid e Thelma Guedes foram outros nomes convidados pela emissora para participarem da oficina.
Uga Uga de Carlos Lombardi é uma das maiores audiências da faixa das 19h com 37,8 pontos
Carlos Lombardi escreveu grandes sucessos na Globo. No canal de maior audiência do país, o autor foi responsável por tramas como Vereda Tropical, Bebê a Bordo, Quatro por Quatro, Uga Uga, Kubanacan e Pé na Jaca. Seu último trabalho na emissora na foi na série Guerra e Paz, exibida em 2008.
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Após 31 anos, Lombardi deixou a Globo e assinou com a Record, onde escreveu a boa novela Pecado Mortal, sua única produção na emissora de Edir Macedo.
Carlos Lombardi
Projeto negado pela Globo
Em entrevista ao Site Heloisa Tolipan, ele contou que um projeto seu foi rejeitado pela empresa e que está trabalhando em uma nova ideia.
“Eu havia preparado uma novela, do tamanho de O Quinto dos Infernos [48 capítulos], e mandei para a pessoa responsável pela seleção das novelas, que deixou muito claro na correspondência de volta que não havia gostado. Agora estou trabalhando em cima de outra ideia que tem um pé firme na comédia”, declarou.
Lombardi completou dizendo que ainda está em uma fase bem inicial da trama, mas com seu estilo presente. “Eu sempre parto do dramalhão. A comédia vem no tom da narrativa, e não na temática, né? Os temas que eu uso como pontos de partida são claramente dramáticos. Só que eu vou tentando, na narração, colocar dados mais leves”, detalhou.
