O fim do sigilo do cartão corporativo de Jair Bolsonaro (PL) mostra gasto de, ao menos, R$ 4,7 milhões nos dias em que o ex-presidente esteve sem agenda de trabalho, curtindo férias ou feriadões. Especialmente no Guarujá (SP), quando decidiu participar de “motociata”s e assistir a jogos de futebol.
Os valores debitados no cartão corporativo da Presidência incluem não só gastos diretos do presidente, mas da equipe que o acompanha de perto, entre outras despesas.
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Bolsonaro aproveitou uma série de feriadões, folgas autoconcedidas e dias de expediente comuns para converter em lazer ou praticar atividades sem relação com o cargo que ocupava.
Temporadas nos litorais paulista, catarinense e baiano (15 vezes), idas a jogos de futebol, motociatas, cavalgadas, passeios de jet ski, lanchas e afins produziram uma profusão de imagens do presidente. Foram inúmeras vezes que vimos o ex-presidente em camarotes de estádios, parques de diversão, restaurantes ou aproveitando um dia de sol em praias.
Em praticamente todos esses momentos, houve gastos do cartão corporativo relacionados ao lazer de Jair Bolsonaro . Os valores não aparecem em nome do ex-presidente, mas vinculados a CPFs de servidores lotados na Presidência da República.
Os casos mais ilustrativos estão relacionados ao Forte dos Andradas, em Guarujá, para onde o presidente se deslocou 11 vezes em sua gestão.