Em festa de luxo, Gusttavo Lima, Ludmilla e artistas fazem show para bicheiro no RJ
Parece que a pandemia já acabou para alguns artistas e para um grupo seleto da alta sociedade do Rio de Janeiro.
Com o Brasil batendo 432 mil mortes pela Covid-19, grandes cantores do país participaram de um show em comemoração ao aniversário do bicheiro Adilson Coutinho de Oliveira, no Copacabana Palace, na noite desta sexta-feira (14).
Gusttavo Lima, Ludmilla e Alexandre Pires subiram ao palco do mais tradicional hotel do país.
Carol Sampaio, uma das principais promotoras de eventos da cidade, foi a responsável pela lista dos convidados, que contou com 500 nomes: modelos e jogadores de futebol participaram da festinha da “aglomeração da classe alta” carioca.
Segundo o portal Metrópoles, a entrada foi feita pela porta dos fundos do estabelecimento, na avenida Nossa Senhora de Copacabana. O local era fiscalizado por uma forte segurança particular.
Houve aglomeração na entrada do evento. Máscaras foram distribuídas na portaria…
Mas você acha que isso foi suficiente para que a galera usasse o artefato na festinha?!
O Copacabana Palace informou que o evento respeitou o limite de 40% da capacidade do local. Ao todo, estima-se que 500 pessoas compareceram. Ou seja, o salão deveria caber, ao menos, 2000 pessoas.
Haja salão, não é mesmo?!
Cientes de que seriam criticados, os artistas que foram contratados para eventos usaram as redes sociais previamente para mostrar que fizeram exames de covid-19 e que seguiram os protocolos de segurança.
Vale lembrar que mesmo um exame dando negativo, este diagnóstico pode não ser preciso. O vírus pode se manifestar de três até quatorze dias após a contaminação. Ou seja, se alguém se infectou com a covid no dia da festa, provavelmente o exame não identificará.
Lamentar a morte de Paulo Gustavo nas redes sociais e comparecer a uma megafesta dez dias depois, onde o risco de transmissão é altíssimo, não adianta absolutamente de nada.
Na verdade, é uma grande hipocrisia somada à uma falta de empatia pelo próximo e respeito a uma nação que está de luto.
O ritmo da vacinação segue lento em todo o país e ainda estamos perdendo duas mil pessoas por dia, em média, para a doença.
Será que tudo isso não é suficiente?!
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