Um dos melhores diretores de televisão, Luiz Fernando Carvalho foi vítima do mesmo preciosismo que ele pedia em suas novelas. Na Globo ele dirigiu novelas como “Tieta”, “Pedra Sobre Pedra”, “Renascer”, “O Rei do Gado”, e seu último trabalho foi “Velho Chico”, exibida em 2016.
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Porém, ele também dominou a arte de especiais no cinema, como o clássico “Lavoura Arcaica”. Em suma, sua última novela foi a responsável pela sua demissão. Ele deixou a emissora líder de audiência no dia 26 de fevereiro de 2017 após trabalhar durante 30 anos para a família Marinho.
Seis meses após a demissão, Ricardo Feltrin descobriu os motivos desse corte. Um desses motivos foi o salário exorbitante. Mensalmente Carvalho recebia R$ 800 mil mais os benefícios nababescos.
De acordo com fontes ouvidas pelo jornalista, “Velho Chico” estourou o orçamento planejado pelos Marinho. Enquanto uma novela comum das 21h custa em média R$ 620 mil por capítulo, “Chico” custou mais de R$ 800 mil. Com 172 capítulos, ela custou mais que o remake de “Pantanal”, que recebeu um tratamento de superprodução pela Globo.
Mais sobre a demissão do diretor de Velho Chico:
Além disso, o folhetim foi considerado amaldiçoado por muitos porque, além dos problemas estruturais, teve uma morte: durante um período de descanso, Domingos Montagner , que vivia o protagonista, morreu afogado.
O diretor foi dispensado cinco meses após a exibição do folhetim, que é mais ou menos o período que a emissora avalia uma novela após a exibição.
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Além disso, pesaram contra o diretor o comportamento dele nos bastidores das gravações. Ele não tinha paciência com figurantes e coadjuvantes, e às vezes reclamava até com os protagonistas.