Após ‘fake news’, STF solta nota desmentindo Leda Nagle
A ‘fake news’ divulgada por Leda Nagle, que coleciona mais de 55 anos de carreira, fez com que a jornalista tomasse uma chamada pública do Superior Tribunal Federal (STF).
Claro que cada jornalista pode escolher qualquer lado e seguir uma linha política. Entretanto, divulgar ‘fake news’ de um perfil sem verificação durante uma ‘live’ é inaceitável para quem ostenta a profissão de jornalista.
Publicar primeiro para checar depois não pode ser aceito nesta atividade, ainda mais nos dias atuais, onde a desinformação atinge diversos interesses de gente poderosa.
Tino Marcos usou o Twitter para lamentar o que Leda Nagle fez em sua ‘live’. O repórter esportivo trabalhou com Leda nos anos 80 na TV Globo e revelou que a jornalista furou uma greve em 1986 na emissora.
Nesta segunda-feira (19), o Supremo Tribunal Federal (STF) usou seu site para divulgar uma nota em que esclarece que a noticia espalhada por Leda Nagle, onde afirma em vídeo viralizado que os ministros do Supremo e o ex-presidente Lula estariam planejando matar Jair Bolsonaro, é mentira.
“Circula pelas redes sociais um post atribuído ao novo diretor-geral da Polícia Federal que aponta um mentiroso plano envolvendo ministros do STF. Trata-se de perfil não verificado e, segundo a PF, falso. O STF reitera o alerta para a importância da checagem de informações suspeitas, como forma de evitar a propagação de ‘fake news’ com o nome de autoridades e membros da Suprema Corte. Antes de compartilhar informações, verifique se a fonte é segura”, diz a nota.
Ou seja, o STF além de desmentir a jornalista Leda Nagle, sugeriu que ela verificasse suas fontes.
Em miúdos, a Corte pediu para ela fazer o princípio básico do jornalismo: tudo precisa ser checado antes de ser publicado.
Será que aprendeu a lição?!
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