Sikêra Jr. criticou a vacina coronavac em seu Alerta Nacional no ano passado, mas parece ter superado a negativa. O apresentador da RedeTV! decidiu tomar a vacina criada na China contra a covid-19.
Em uma live, Sikêra já havia declarado em suas redes sociais o uso da cloroquina, medicamento defendido por Jair Bolsonaro e que não tem comprovação científica de efeito contra o novo coronavírus. Pejorativamente, ele chamava o imunizante de vacina chinesa.
Além do mais, não são raros os ataques do comunicador contra a esquerda.
“Meu corpo, minhas regras. Queria que vocês se juntassem a mim. É uma campanha bacana que a gente quer fazer, dizendo: ‘Olha, tenho direito a não querer, a não ser vacinado’. Não tenho direito? O corpo não é meu? Meu corpo, minhas regras. Então quero convidar a todas as pessoas que fizeram essa campanha para ficar do meu lado ou pelo menos propagar isso. Não quero tomar essa vacina. Não sei de onde vem, quem fez. Aliás, a gente sabe de onde vem. Vem da China. Mas quem quiser tomar, pode tomar”, ironizou.
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Apesar das críticas, Sikêra decidiu ir tomar a vacina e tentou bancar o humorista durante a dose. Gritou e segurou um celular tentando parecer engraçado ao tomar a vacina neste domingo (18).
Larissa Siqueira, filha do apresentador, publicou uma foto em sua rede social, onde mostrava o cartão de vacina de Sikêra.
No documento, constava que a dose aplicada foi da Coronavac. Horas depois, o apresentador também utilizou sua conta no Instagram para falar que o presidente Jair Bolsonaro “não mandava” nele.
Será que não manda mesmo, Sikêra?!
E ainda voltou a mandar um recado aos “esquerdistas”. “Vocês que são doidos: vocês têm que procurar um psiquiatra. Vocês não são normais. Não era melhor ter tomado cloroquina? Eu tomei cloroquina e azitromicina, tive COVID-19 e vou tomar a vacina. Vou tomar a segunda dose. E aconselho todo mundo a tomar. E o presidente vai gostar? O presidente pode mandar na sua mulher, quem manda em mim sou eu”, afirmou.
Em tempo: o Alerta Nacional, que um dia chegou a bater 3 pontos de pico, em São Paulo, perdeu metade de sua audiência nos últimos meses. Atualmente, tem chegado a 1 ponto, entre 18h e 18h40. No dia que atinge 1,5 é motivo de comemoração.
O formato policialesco anda empatando ou perdendo para a TV Gazeta, TV Cultura e para a TV Aparecida.
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